8 Histórias de amor que irão derreter seu coração.

Os filmes românticos criam geralmente expectativas de uma história de amor irreal, algo que não poderia acontecer. Na vida real estamos nos acostumando a ver cada vez mais relacionamentos curtos, em que as pessoas não estão dispostas a acreditar que o amor realmente pode existir e vencer qualquer barreira. Mas não há motivos em ficar desanimado, as histórias de amor que irá ler aqui irão restaurar sua fé no amor.

O amor vence as distancias.

Quano Irina e Woodford Mcclellan se casaram, eles nunca iriam imaginar que eles precisariam esperar 11 anos até poderem ficar juntos.

No começo da década de 70, Irina vivia em moscow e trabalhava para um instituto de economia e relações internacionais. Foi lá que ela encontrou seu marido, um professor americano chamado Woodford McClellan. Eles se apaixonaram e se casaram dois anos depois em 1974. Apenas um pouco depois, o visto de Woodford expirou e ele teve que deixar a União Soviética e voltar para casa.

Woodford tentou visitar sua esposa em Moscow, mas seu pedido de entrada foi negado. E, a Irina, foi negada a permissão de deixar seu país, tudo sem explicação alguma.

Os recém casados continuaram a se comunicar através de cartas, fotos e telefonemas.

Apenas 11 anos depois Irina recebe finalmente a permissão para mudar-se para os Estados Unidos. Em Janeiro de 1986 ela chegou ao aeroporto internacional de Baltimor-Washington. Seu marido que a viu pela última vez há uma década atrás em um aeroporto a milhas de distancia, recebe-a com braços abertos. Vários repórteres registraram a união e Irina eternizou sua história em  um livro: “Of Love and Russia: The Eleven Year Fight for My Husband and Freedom”.

60 anos separados

Créditos da foto: Siberian Times

Anna Kozlov só estava casada há três dias quando ela deu adeus a seu marido. Ele teve que partir para lutar pelo Exercito Vermelho e ela devia esperar pelo seu retorno – ou assim eles pensaram.  Durante o tempo em que Boris esteve longe, Stalin exilou Anna e sua família na Sibéria. Anna não pode nem ao menos deixar um bilhete ao seu marido. Boris gastou anos procurando por Anna. Ambos nasceram na mesma cidade, mas ela estava proibida de retornar, logo, os dois perderam o contato totalmente.

Anna estava tão desesperada que até pensou em cometer suicídio. Sua mãe então destruiu todas as recordações da vida que Boris e Anna tiveram juntos incluindo as fotos de casamento e cartas. Ela casou-se novamente. Boris sem saber de sua amada, fez o mesmo.

Anos depois, ambos perderam seus esposos. Então, 60 anos após Boris e Anna dizerem “sim”, aconteceu algo miraculoso. Anna voltou para visitar sua cidade natal “Borovlyanka” quando ela viu um homem a distancia.  Era Boris. Ele havia vindo a cidade  para o funeral de seus pais, e quando ele a viu, ele correu até ela. Em um verdadeiro conto de fadas, eles tiveram um segundo casamento e viveram felizes para sempre.

75 anos após o primeiro beijo

Quando Carrol Harris representou A Bela Adormecida na terceira séria, seu co-protagonista George Raynes deu-lhe um beijo molhado. Ele era o príncipe na peça e também aquele que lhe deu o seu primeiro beijo.

Photo credit: News Corp Australia

George se mudou de Saint John, onde moravam, para Toronto. Depois do colegial ele se casou e construiu uma família. Décadas se passaram e 61 anos depois ele perdeu sua esposa. Ele decidiu visitar sua antiga cidade e lá Carol e George se cruzaram novamente. Eles se tornaram amigos próximos. O romance floresceu e George a pediu em casamento em um restaurante em Toronto. Por causa do seu primeiro beijo de contos de fadas George disse a revista People que seu romance foi como “A bela e a fera”, e Carol disse: “Eu finalmente encontrei meu príncipe encantado.” Incrivelmente 75 anos depois de seu primeiro beijo, eles casaram.

Homem de 100 anos casa-se com a mulher de seus sonhos

Em 1983 amigos apresentaram Forrest Lunsway (70 na época) e Rose Pollard (60), na esperança que ambos poderiam dançar juntos. Forrest  havia enviuvado duas vezes e Rose perdeu seu esposo para uma longa e dolorida doença e por isso não tinha a intenção de casar-se novamente. Ela só queria companhia.

Apesar de morarem separados por 64 quilômetros de distancia (40minutos), eles combinaram em se ver com frequência. Este foi o início de um longo namoro. Pelas próximas duas décadas, Forrest percorreu frequentemente a longa distancia para levar a Rose a um encontro e depois voltar pra casa na mesma noite.

Em 2003, Forrest se mudou para a cidade de Rose em Capistrano Beach. Então ele a pediu em casamento. Rose não levou-o a sério, já que ele tinha 90 e ela 80.  Por brincadeira ela aceitou se casar com ele quando ele fizesse 100. Para Forrest isto não foi uma brincadeira e quando seus centésimo aniversário se aproximava ela decidiu aceitar sua oferta.

O casal se casou no 100° aniversário de Forrest. Um hotel doou para a lua de mel em um quarto com vista para o mar. Comprimentos vieram de todo o mundo e até o presidente Barack Obama e a primeira dama Michelle Obama enviaram seus votos de felicidades.

O casamento mais longo do mundo quase nunca aconteceu. 

Ann, filha de imigrantes sírios, tinha 17. John tinha 21 e os dois cresceram na mesma vizinhança.  Ambos se tornaram amigos no ensino médio. Os pais de Ann tentaram, a princípio, impedir o florescimento do romance. Seu pai havia planejado para ela um casamento arranjado com um homem 20 anos mais velho.

Ann e John se negaram a desistir do seu amor e fugiram juntos para a cidade de Nova York. O pai de Ann ficou desolado, mas a família o consolou dizendo que "amor jovem acaba logo". Os pombinhos apaixonados fugiram em 1932 e assistiram o mundo passar por transformações inacreditáveis, da Grande Depressão até a Segunda Guerra Mundial, da era dourada do rádio até a Tv e o iPhone.

Em 24 de novembro de 2013, John e Ann Betar celebraram seu octogésimo primeiro aniversário de casamento. Eles tiveram juntos cinco filhos, 14 netos e 16 bisnetos. John e Ann, que na época tinham respectivamente 102 e 98, é o casal com o casamente mais longo dos Estados Unidos da América.

Casal ganha a permissão para casar 61 anos depois

Quando Lohn Mace viu Richard Dorr, seu coração bateu mais forte. Eles se encontraram nos anos 50 como professores na escola de música onde eles compartilharam o amor pela música  que transformou-se em amor um pelo outro. John já havia sido casado antes, logo Richard ajudou-o a criar Paul, o filho de John. Quando Paul morreu em 1983 em um acidente de carro, eles se apoiaram um no outro para superar a tragédia.

Por muitos anos, eles tentaram esconder a sua verdadeira afeição do resto do mundo. Por décadas o casal viveu junto apesar do nível de homofobia do país e em 2011, o casal se alegrou quando Nova York legalizou o casamento gay. O casal celebrou mostrando à família, amigos e aos repórteres seu relacionamento em um final de semana com performances músicais românticas em seu apartamento.

Sessenta e um anos depois de seus caminhos se cruzarem pela primeira vez, John Mace, 84 anos e Richard Dorr, 91, se casaram em uma discreta cerimonia em 2011.

Casal nascem no mesmo dia e morrem com um dia de diferença

Photo credit: Ashleigh Ruhl / Grunion Gazette

Les Brown Jr. E sua esposa Helen nasceram ambos no dia 31 de dezembro de 1918. Quando eles se conheceram no ensino médio eles apaixonaran-se instantaneamente. Les era de uma família abastada, enquanto a família de Helen era da classe trabalhadora, logo seus pais não aprovaram o amor. Por isso, logo que os dois terminaram o ensino médio, o casal fugiu junto.

Eles viveram no sul da Califórnia, onde construíram uma família. Eles passaram todos os dias juntos e mesmo aos 90 anos ainda eram um casal ativo e saudável. Próximo ao fim de suas vidas, Helen adoeceu com um câncer no estomago e Les sofria da doença de Parkinson e após 75 anos de casamento Helen morreu no dia 16 de julho de 2013. Les faleceu no dia seguinte.

Amor através das águas

Judith Lovell conhecia seu avô como um homem sóbrio e digno e ficou extasiada quando encontrou as cartas de amor trocada entre seus avós. David Hurd mudou-se da Jamaica para Nova York em 1907, onde realizou todos os tipos de trabalhos para poder se manter. Sentindo-se sozinho, começou a coresponder com uma mulher caribenha. Sua primeira carta chegou a Avril Cato em outubro de 1913. Durante o próximo ano David sentiu-se completamente apaixonado pela mulher misteriosa, da qual ele nunca havia visto sequer uma única foto.

Photo credit: Judith C. Lovell

O romance crescia em cada carta enviada com gotas de perfumes e palavras de amor. Apesar de nunca terem se visto pessoalmente, David enviou a Avril uma proposta de casamento e aguardou nervosamente pela resposta. A família de Avril deu o consentimento. A primeira vez em que ambos se encontraram foi em Augusto de 1914, quando David chegou na Jamaica para seu casamento. Neste momento faíscas voaram, assim como ambos esperavam.

Avril partiu para a América com David um dia após seu casamento. Eles viveram em Nova York e tiveram seis filhos. Avril faleceu em 1962. David nunca se casou novamente, ele amou Avril até o dia de sua morte em 1971.